sexta-feira, 6 de novembro de 2015

APRENDIZADO DO FUTURO - Os alunos do ensino fundamental estudam a anatomia humana com a ajuda de programas interativos inseridos no tablets


A aula sobre o sistema esquelético ganhou um recurso a mais nos últimos meses. Isso porque nas atividades promovidas na disciplina de Ciências da Escola Municipal Célia Marina Dal Pozzo Borges, no Jardim Sabaúna, os alunos do ensino fundamental estudam a anatomia humana com a ajuda de programas interativos inseridos nos tablets, tecnologia distribuída em sala de aula que serve de apoio para o aprendizado.
A ferramenta está integrada ao conjunto de ações do programa ‘Aprendizado do Futuro’. O trabalho desenvolvido atende todas as etapas do ensino fundamental com a tecnologia atrelada ao ensino. Os investimentos são: distribuição de notebooks para professores, tablets, lousa digital, aulas de robótica, além do Centro de Idiomas com aulas de inglês no contraturno escolar. 
Diferentemente das ações convencionais, o professor de Ciências Leonard Stern adotou a tecnologia nas aulas para ampliar a programação apresentada em classe. O trabalho é desempenhado há quase seis meses com jovens do 6º ao 9º ano que utilizam os equipamentos para pesquisas e tarefas simples.
“Alguns estudantes se sentem envergonhados em compartilhar dúvidas que muitas vezes podem contribuir para o conhecimento da turma”, explica o professor. Ele diz que com o aplicativo do tablet, o aluno consegue enviar questionamentos de maneira individualizada. “Ele – o aluno – me manda as perguntas e eu encaminho as respostas imediatamente para o equipamento dele. É uma forma de aproximar ainda mais o estudante das aulas”, conclui.
O aparelho traz aplicativos desenvolvidos para a área educacional. Exemplo disso é o Aprimora Ensino Fundamental, uma plataforma que apoia o aprendizado, identifica as habilidades e dificuldades de cada estudante e traça caminhos de aprendizagem. Este é outro ponto importante destacado pelo professor. “Se o aluno apresentar alguma dificuldade na disciplina, é possível detectarmos, ou seja, conseguimos monitorá-los”, ressalta Leonard. 
Para a estudante Rayana Flávia dos Santos Leite, de 13 anos, a tecnologia tem ajudado na compreensão das aulas. “É impossível não se interessar pelas atividades. Nós aprendemos ao mesmo tempo em que nos divertimos. Usamos bastante os tablets”, finaliza a jovem.

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