A festa
do Divino Espírito Santo é realizada em Itanhaém
há mais de trezentos anos. Vinda com os colonizadores Portugueses relembra a tradição da “abdigação”da coroa portuguesa em favor do Divino Espírito Santo,
feita por uma devota soberana(Imperatriz Isabel), afim de que Portugal saísse
de uma grave crise econômica, social e política.
Tendo a crise passado e atendendo aos apelos
do povo, a Imperatriz reinveste-se de
sua realeza, fazendo uma promessa de que todo ano,no Dia
do Pentecostes, repetiria simbolicamente, a cerimônia de consagração do
Reino Português ao Divino Espírito Santo, levando à Catedral a sua Coroa, o Centro e a Bandeira.
Essa tradição é continuada em
Itanhaém através de rituais e celebrações que envolvem muitos simbolismos e
sentimentos. Iniciando sete dias antes
da Festa de Pentecostes, temos a Erguida do Mastro, ao meio dia do
Domingo ds Ascensão, liderada
pela figura do Capitão do Mastro. As
festividades continuam, à noite, com Setenário na
Igreja Matriz de Sant’Anna e culminam com a Abertura do
Império, as 12 horas do sábado, com presença do Imperador
e da Imperatriz, seguidas, no domingo, da
missa Solene e a Procissão pelas ruas da
Cidade e o Encerramento.
Nos dois sábados da festa.
Durante a noite e madrugada, acontece a tradicional Soca do Arroz para o
preparo do cuscuz, a ser distribuído com
café, após a Alvorada(às 5 h da manhã). Outra tradição marcante é a
distribuição do Pão
Bento. Feita na manhã de domingo de Pentecoste e a “Bandinha do Divino”, que acompanha com sua
música própria, quase todos atividades
do Festejo. Simbolismo de grande expressão também são as Bandeiras do Divino, que seguem as procissões e
abençoam todos por onde andam.
Confira a
programação:
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