A data, além de uma homenagem ao cientista Karl Landsteiner, descobridor dos sistemas de grupos sanguíneos ABO e Prêmio Nobel de Medicina em 1930, é uma oportunidade de conscientizar as pessoas sobre a importância do ato solidário de doar sangue.
Segundo dados do Ministério da Saúde, atualmente, apenas 1,9% da população brasileira doa sangue. O ideal é que até 3% da população seja doadora para que os níveis dos bancos de sangue mantenham-se condizentes com a demanda.
Entre as pessoas que podem se beneficiar da doação de sangue estão mulheres com complicações durante a gravidez e parto; crianças com anemia severa; vítimas de acidentes; e pacientes oncológicos que passam por cirurgia, quimioterapia e transplante de medula óssea.
Segundo Dra. Rivania Almeida de Andrade, médica responsável pelo Banco de Sangue do A.C.Camargo Cancer Center, além de ser um procedimento rápido e indolor, não existem riscos para o doador. “Ao contrário, ele ainda é beneficiado pelo fato de seu sangue passar por diversos exames. Se for constatada alguma alteração, será encaminhado a um médico.”
Além disso, é preciso desmistificar algumas crenças em relação a essa atitude necessária e solidária: doar sangue não altera a pressão arterial, não engrossa ou modifica o sangue.
Como acontece a doação
Além disso, é preciso desmistificar algumas crenças em relação a essa atitude necessária e solidária: doar sangue não altera a pressão arterial, não engrossa ou modifica o sangue.
Como acontece a doação
Você pode doar sangue sempre que desejar, desde que respeite o intervalo recomendado de 90 dias para as mulheres e 60, para os homens. A quantidade de sangue retirada é de 450 a 470 ml, cerca de 8-9 ml por kilo de peso – é recuperada rapidamente pelo organismo. Fique atento: o procedimento deve ser realizado com material descartável.
Em geral, antes da coleta do sangue, o doador responde um questionário. É importante que as informações sejam criteriosamente fornecidas, lembrando que, na maioria das vezes, o receptor do sangue será uma pessoa com saúde debilitada e não pode sofrer complicações.
Depois, o sangue doado tem seus componentes, como concentrado de hemácias, plaquetas e plasma separados nos bancos de sangue, com a finalidade de atender a pacientes com diferentes complicações de saúde.
Quem pode doar
Para doar sangue, a pessoa precisa atender a alguns critérios determinados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Entre eles, idade entre 18 e 60 anos, peso superior a 55 quilos e boas condições de saúde.
No dia da doação, a pessoa deve estar bem alimentada, mas não pode ter ingerido comidas gordurosas, nas quatro horas que antecedem o procedimento, e bebidas alcoólicas, nas 12 horas.
Quem não pode doar
Não podem doar sangue, portadores de doenças crônicas (cardiopatias, diabetes, tuberculose, epilepsia etc.); mulheres grávidas, em período de amamentação ou que tenham passado por parto ou aborto há menos de três meses; pessoas que apresentam antecedentes ou fator de risco para doenças infecciosas transmissíveis por transfusão (sífilis, doença de Chagas, AIDS, hepatites B e C, malária etc.).
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